One Life - Capítulo I



_Genna Gillies

Minha vida tem sido muito generosa comigo. Já estou cursando minha tão sonhada faculdade, tenho feito todas as coisas que gosto, estado junto das pessoas que amo e tenho tudo o que quero. Não que eu seja uma garota mimada. Nunca fui mimada. Pelo contrário, sempre fiz tudo que podia sozinha, evitando ao máximo pedir qualquer coisa a meus pais ou “amigos”. Na verdade, não tenho muitos amigos. Só um, mas ele vale mais que qualquer círculo grande de amizades por aí. Não preciso disso, afinal, também gosto de ficar só. Não tenho medo da solidão, me adapto bem a ela. Parece depressivo, mas é só minha maneira diferente de pensar. 
Hoje acordei com uma vontade danada de continuar o resto do dia deitada na minha cama, mas é claro que Harry não deixaria isso acontecer. Era questão de tempo até ele entrar pela porta gritando e puxando meus pés.

Harry: Ah qual é? Não acredito que está deitada até agora! –ele tinha a liberdade de abrir a porta do meu quarto e entrar como se fosse dele- Gen, já viu como o dia está lá fora? –abriu a cortina e em seguida a janela-

Estreitei meus olhos olhando direto para a claridade que vinha da janela até conseguir enxergar o céu um pouco nublado.

Eu (Genna): Quando você vai aprender a respeitar meu sono?
Harry: Para de resmungar. Já te falei como fica linda com o cabelo bagunçado?
Eu: Cala a boca. –falei me sentando na cama e Harry se jogou a meu lado-
Harry: Essa noite foi animada pra mim.
Eu: Em quantos puteiros passou dessa vez? –ele sorriu-
Harry: Não fui a nenhum puteiro, fui à casa da Ana, e a prima dela estava lá. Aquelas garotas são demais. –arqueei as sobrancelhas- Vai me dizer que não curte sexo a três?
Eu: Que nojo! –bati nele com o travesseiro o fazendo gargalhar-
Harry: Tudo bem, já estou pronto para outra.
Eu: Você não presta! –fiz um coque no cabelo e me levantei indo ao banheiro- E aquela festa? Ainda está de pé?
Harry: É claro.
Eu: Ta bom... E agora? O que vai fazer?
Harry: Vou dar aquela limpeza no meu carro, porque hoje não volto sozinho. E você?
Eu: Hoje é domingo... Só penso em fazer vários nadas.
Harry: Então pode me ajudar com o carro.
Eu: Está brincando néh? –cheguei da porta olhando para ele que me encarou sério- Sem chance.
Harry: Só porque ia deixar você dar uma volta... Sabe... Dirigindo. Por aí...

Comecei a escovar os dentes e pensei na possibilidade. Apesar de já ter minha carteira, meus pais nunca me deixaram dirigir e eu amava fazer isso. Harry não era do tipo que ficaria me regrando no meu modo de fazer, então isso poderia ser uma ótima ideia.

Eu: Só vou tomar café e já vou pra sua casa. –Harry veio até mim e me abraçou por trás dando um beijo em minha bochecha-
Harry: Te amo.
Eu: Eu sei. –falei escovando os dentes e ele saiu correndo do quarto-

Sorri balançando a cabeça negativamente. Harry e eu somos amigos há tanto tempo. Nós não nos cansamos um do outro, somos feito irmãos e o fato de sermos vizinhos deixa essa relação ainda mais forte. É inevitável notar em como ele fica cada vez mais gato com o tempo. Às vezes me passa algo absurdo a cabeça, mas tenho certeza que a nossa relação é muito inocente e sempre foi. Ele é capaz de mudar meu humor como ninguém, e me faz muito feliz.
Saí do banheiro e fiz uma careta ao ver minha cama bagunçada. Ignorei e tirei o pijama para vestir outra roupa:



Estendi a cama, arrumei mais algumas baguncinhas do dia anterior e fui para a cozinha.

Eu: Bom dia! –dei um beijo em minha mãe que estava sentada à mesa-
Mãe: Só o Harry para te tirar da cama a essa hora no domingo.
Eu: Acho que vou passar a trancar aquela porta.
Mãe: Aí vai sentir falta de acordar vendo aqueles belos pares de olhos verdes. –revirei os olhos pegando um pedaço do bolo e um copo de suco-
Eu: Cadê o papai?
Mãe: Dormindo. Ele tem ficado sobrecarregado com tanto trabalho.
Eu: É, vocês dois néh mãe.
Mãe: Mas é preciso, um dia você vai entender.
Eu: Bom... Enquanto não entendo, vou continuar cobrando a presença dos dois. –ela sorriu-

Meus pais são muito carinhosos comigo, reclamo às vezes pela falta de tempo que têm, mas porque me preocupo com a saúde e bem estar deles, nunca por falta de atenção. Levantei da mesa, lavei meu copo e já ia saindo quando a voz de minha mãe me fez voltar.

Mãe: Onde vai?
Eu: Ah, vou à casa do Harry, ajuda-lo com o carro.
Mãe: Desde quando entende de mecânica? –sorri-
Eu: Não tem nada a ver com mecânica, vou ajuda-lo a lavar o carro. Essa parte de mecânica deixo com o papai.
Mãe: Lavar o carro?
Eu: É mãe, lavar o carro.
Mãe: Querida, você está bem? –perguntou irônica-
Eu: Estou ótima. Tchau. –dei um beijo em sua bochecha e saí-

Assim que saí pela porta avistei Harry pegando algumas coisas, como mangueira, aspirador de pó, e alguns objetos pequenos que de onde estava não soube distinguir. Me aproximei e passei o dedo sobre a porta do carro a fim de identificar alguma sujeira, mas só estava um pouco empoeirado, nada muito visível e aquele carro era foda demais para alguém reparar em alguma poeirinha.
Ficamos toda a manhã por conta do carro. Primeiro o limpamos todo internamente, depois por fora e é claro que tiveram as gracinhas do Harry me jogando água com a mangueira ou me passando espuma. Por várias vezes reparei seus olhos maliciosos no meu corpo, mas normal... Ele é homem e homens são assim. Depois dessa parte, ele cumpriu sua promessa e me deixou dirigir seu carro e devo confessar que foi o máximo tirar onda com aquele carrão limpinho. Voltamos para casa quando era um pouco mais que 14 horas. Almocei com ele e seus pais. 
Também criei grandes laços com a família do Harry e a Sra. Styles era como uma mãe pra mim. Ficamos lá de conversa por um bom tempo, depois acabei dormindo com ele no sofá enquanto assistíamos o filme "Amor sem Fim" e quando acordei já eram 20h00min fui para minha casa me arrumar, pois ainda iria a uma festa com ele.
Cheguei em casa, meu pai estava lá... Ele e minha mãe estavam conversando no quarto, cumprimentei os dois e avisei que sairia com Harry. Fui para meu quarto, tomei banho e me arrumei depressa:



Assim que fiquei pronta ouvi a campainha, me despedi de meus pais e fui até a porta.

Harry: Nossa. –me encarou de cima a baixo-
Eu: Me poupe de seus elogios safados Harry.
Harry: Ok. –levantou os braços em rendição- Também acho melhor não dizer o que estou pensando. –ele pegou em minha mão passando por dentro do seu braço e abriu a porta do carro para mim- Pode entrar minha dama.
Eu: Obrigada. –entrei no carro, ele deu a volta e também entrou-

Antes de começar a dirigir Harry esfregou as mãos e deu um sorriso safado. A partir daí tive certeza que ele aprontaria todas essa noite.

**
A noite foi longa... Bebemos muito, curtimos, fizemos tudo o que tínhamos direito e de madrugada Harry me levou em casa, disse que iria voltar para a festa e colocaria umas garotas no carro, não dei muita atenção porque já estava louca também. Tirei meus saltos assim que desci do carro e andei com dificuldade até a porta de casa. Depois de bater com a chave várias vezes até acertar a fechadura entrei e tentei fazer o mínimo de barulho, pois meus pais dormiam. Fui direto para o quarto, tirei a roupa e senti meu estômago revirar, corri para o banheiro, vomitei várias vezes e acabei dormindo ali mesmo.

**
Acordei sentindo uma dor de cabeça horrível, me virei um pouco e senti um gelado no corpo, só então percebi que estava no chão do banheiro ao lado da privada. Levantei-me com a mão na cabeça e me olhei no espelho. Maquiagem borrada, cabelo bagunçado, cara de louca fugitiva. Joguei água no rosto e respirei fundo várias vezes até conseguir começar a raciocinar. Estava só de calcinha e sutiã. Fui até o guarda roupa passando pelas roupas da festa jogadas no chão. Peguei minha toalha e fui para o banheiro tomar um banho. Saí do banheiro me sentindo muito mais leve. Me vesti:


Arrumei aquela bagunça no quarto e fui até o quarto dos meus pais que a uma hora dessas já estavam trabalhando. Já eram 10h40min e eu havia perdido um dia de aula na faculdade. Odeio faltar da faculdade, mas depois dessa noite, havia esquecido até meu nome. Depois de vasculhar nas gavetas da cômoda do banheiro, encontrei o comprimido para dor de cabeça. Peguei a cartela e fui para a cozinha, tomei um copo de suco e um comprimido, fiz umas torradas pequenas e depois de comê-las já estava melhor. Voltei ao quarto e vi uma chamada perdida do Harry. Retornei.

-Ligação-
Harry: Oi Gen. –voz rouca- Como você está?
Eu: Bom... Depois de vomitar até dormir, acordar no chão do banheiro, ficar feito um zumbi de manhã, perder um dia na faculdade, tomar um comprimido e ainda sentir meu estômago acabado... É, estou bem sim e você? –ouvi sua risadinha-
Harry: Eu estou legal. Sabe, queria que fôssemos ao nosso lugar hoje.
Eu: Ta bom.
Harry: E depois podíamos ir a uma festinha...
Eu: Não! Nada de festinhas para mim, por um bom tempo. –ouvi sua risada-
Harry: É brincadeira. Então nos encontramos lá às 14 horas. Pode ser?
Eu: Ok. Beijos.
Harry: Tchau.
-Off-

Deixei o celular sobre a cama e resolvi lavar meu banheiro, aquele cheiro de álcool estava impregnado lá. Depois que terminei deitei um pouco e ouvi a voz de minha mãe. Parecia estar falando ao celular. Levantei-me e vi que ela havia chegado, então fui para a cozinha ajudá-la com o almoço. Meu pai chegou também, almoçamos e eles me perguntaram por que não fui a faculdade hoje, como não consigo mentir, falei que perdi hora porque bebi mais do que devia na noite anterior, ao invés de ouvir um sermão apenas fiquei ouvindo as histórias loucas dos dois quando tinham a minha idade. Pode parecer cafona, mas amo quando começam a falar sobre eles, pena que nessas horas o tempo corre e em poucos minutos eles já haviam voltado ao trabalho. Eram 13h30min e então me lembrei que tinha que me encontrar com Harry. Troquei de roupa:



Peguei apenas meu celular e a bicicleta e saí. “Nosso lugar” é como chamamos um lugar bonito que sempre parávamos para descansar quando estávamos andando de bicicleta e ali aconteciam nossas melhores conversas e desabafos.  Esse lugar acabou se tornando especial para nós e sempre que queríamos falar sobre algo um com o outro tinha que ser lá.
Quando cheguei Harry já estava deitado sobre a grama me esperando. Parei a bicicleta e me sentei ao lado dele.

Harry: Como vai "Ressaquinha"?
Eu: Nem brinca com isso. –ele sorriu e me abraçou-
Harry: Genna, precisava te encontrar aqui, porque quero falar uma coisa. -observei ele tirar algo do bolso- Você já sabe que te amo não é? –concordei com a cabeça- Então, nós somos amigos há tantos anos e hoje, quando acordei, percebi que a primeira pessoa que pensei foi você. Isso já acontecia há muito tempo, mas hoje me dei conta que já não posso mais viver sem você. –meus olhos começaram a lacrimejar- Você é como a irmã que eu nunca tive, e acho que já estava na hora de termos algo para simbolizar essa amizade, além desse lugar, é claro. –ele abriu a mão e então vi que era uma correntinha- Quero que use esse cordão como símbolo da nossa amizade. É simples, mas é muito especial para mim, quero que você sinta que estou sempre com você toda vez que usá-la e que se lembre do meu carinho por você.
Eu: Harry... –uma lágrima escapou de meus olhos- Que lindo! –o abracei forte- Nossa, não sei nem o que dizer.
Harry: Tudo bem. Vamos lá, não quero chorar na sua frente. –sorrimos e ele colocou a correntinha em mim e tirou outra igualzinha do bolso que eu coloquei nele- Eu posso ser meio louco, mas pode sempre contar comigo, estarei aqui sempre que precisar.
Eu: Eu te amo Harry. –o abracei outra vez- É linda. –falei pegando na correntinha em meu pescoço- Sabe... Sei que você tem esse seu jeito maluquinho de ser, mas isso me preocupa muito às vezes. Queria que você tivesse mais cuidado.
Harry: Gen, já disse que não precisa se preocupar comigo. Só quero curtir enquanto posso.
Eu: Tudo bem Harry, mas pra tudo tem um limite. Você sai quase todas as noites, dorme fora, dirige por aí bêbado, dorme com várias garotas diferentes, até garotas que você nunca viu na vida. Sei que sou chata quanto a isso, mas acho perigoso.
Harry: Ei, ta bom, eu prometo que vou tomar mais cuidado ok? –sorri-
Eu: Obrigada. –apertei a mão dele-
Harry: Quero te contar uma coisa...
Eu: Mais surpresas? Vai devagar aí amigo, não sou tão forte quanto pareço. –sorrimos-
Harry: É que eu... –pausou e olhou para baixo-
Eu: Fala logo Harry.
Harry: Eu peguei a namorada do Justin. Ela me deu mole, eu não sou de ferro. Levei ela pro banco de trás do meu carro e... –o interrompi-
Eu: Harry, espera... Você fez o quê?
Harry: É isso aí. –deu de ombros-
Eu: Harry, você tem a garota que quiser e tinha que pegar logo a namorada do Justin? Vocês são amigos!
Harry: Não, nós somos colegas, é diferente.
Eu: Não acredito nisso. Ás vezes você me assusta. –me levantei e peguei minha bicicleta-
Harry: Ah Genna. Para com isso.
Eu: Estou indo. Tchau.
Harry: Genna!

Comecei a pedalar em direção a minha casa e percebi que Harry vinha atrás de mim então antes de chegarmos a nossa rua, parei e logo ele parou ao meu lado.

Eu: Quando falo sobre limites, é exatamente sobre esse tipo de coisa que estou falando. Harry, você pode curtir o que quiser da vida sem prejudicar ninguém. Realmente não entendo como funciona sua mente. –dei um tapa na cabeça dele- Você tem noção do que acabou de me contar?
Harry: Você fala como se fosse a pior coisa do mundo. Cara, eu só transei com a Selena. E ela é tão errada quanto eu nessa história.
Eu: Não é não. Você fez porque quis. E eu gostaria muito de ser uma amiga filha da puta pra contar tudo pro Justin e ver ele te dar uma surra, mas não faço isso pensando no quanto ele vai sofrer.
Harry: Ta bom, eu não devia ter te contado.
Eu: Você não devia ter feito o que fez! –ele ficou calado olhando para baixo e logo percebi que ele chorava, fiquei preocupada porque o Harry não é de chorar por qualquer coisa, na verdade, por quase nada- O que foi? Vai dar um de arrependido agora?
Harry: Eu não dou a mínima ok? Que se dane.

Harry saiu depressa pedalando e fiquei ali parada pensando na atitude dele. Nada pode justificar o que ele fez, e apesar de amá-lo como um irmão, não vou ficar apoiando tudo que ele fizer. Nunca fui de me calar diante de coisas erradas e essa não vai ser a primeira vez. Pelo que conheço dele, se a noite tiver sido boa, não se arrependeu nem um pouco. Harry é um garoto muito especial, mas ainda precisa aprender sobre sentimentos.
Fui pra casa, guardei a bicicleta e resolvi me deitar um pouco e dormir. Quando acordei já era noite, meu celular marcava 21:30. Pensei em voltar a dormir, mas não estava conseguindo, então resolvi ir a casa do Harry para conversar melhor com ele. 
Apenas peguei meu celular, avisei a meus pais e saí. Toquei a campainha da casa dele umas duas vezes até a mãe dele me atender. Ela pediu que eu entrasse e fosse até o quarto dele, era sempre assim, já fazia parte da família. Cheguei ao quarto e a porta estava entreaberta, dei duas batidinhas e entrei. Ele estava deitado na cama dormindo. Fiquei o olhando por um tempo, depois passei os olhos pelo seu quarto e fui até seu frigobar tirando uma latinha de Red Bull de lá. Vi a ponta de um papel debaixo do pano que ficava em cima do frigobar e puxei aquela ponta por pura curiosidade mesmo. Parecia um exame de sangue, o papel estava dobrado, então o abri e percebi que se tratava de um um teste de AIDS. Continuei lendo apreensiva até encontrar escrito mais abaixo: “Teste Positivo”. Meu coração pareceu parar, deixei a latinha que estava em minha mão cair  e senti minhas mãos ficarem trêmulas.

Harry: Gen? O que você... –me virei para ele que arregalou os olhos na mesma hora- Genna, você não... –ele se levantou parecendo apavorado-
Eu: Esse exame é seu? –ele balançou a cabeça positivamente- Por que você não me disse?
Harry: Eu tentei, eu juro que tentei, mas não consegui. Eu sabia que você teria pena de mim e...
Eu: Harry, eu sou sua amiga, você devia ter me dito!
Harry: Eu sei, me desculpe. Estou tentando aceitar, eu não consigo acreditar... Sabe, queria tanto que isso fosse só um pesadelo e que eu fosse acordar agora, mas... –ele parou de falar e começou a chorar, não consegui conter minhas lágrimas que também já escorriam por meu rosto-
Eu: Faz quanto tempo?
Harry: Sei lá, uma semana, isso não importa.
Eu: Você já disse a seus pais? –ele se sentou na cama apoiando a cabeça nas mãos- Harry você não disse a eles?
Harry: NÃO! Eu não consigo, eu ainda não caí na real, entendeu? Eu não quero que ninguém tenha pena de mim, eu não quero que ninguém sofra por minha causa!
Eu: Harry, mas você não tem escolha. Eu imagino o quanto está sendo difícil aceitar, mas você precisa aprender a lidar com isso, você tem que ser forte. Me escuta. –me agachei na frente dele- Você não está sozinho. Todos nós que te amamos vamos estar com você. –ele olhou para mim e peguei em seu rosto- Eu estou com você. -nos abraçamos- Então aquela história da Selena, foi tudo mentira?
Harry: Na verdade, não. Quer dizer... Não era aquilo que eu ia te contar ontem, e sim sobre essa... Essa doença.
Eu: Tudo bem, olha. Me promete que vai lutar? –apertei a mão dele-

Me partia o coração vê-lo chorando daquele jeito. Apertei sua mão com ainda mais força para ouvi-lo dizer o que eu precisava ouvir.

Harry: Eu prometo Genna. Eu prometo.

(Continua...)
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Olá! Então, está aí o primeiro capítulo desta Fanfic... Comentem por favor o que acharam e o que esperam que vem por aí ;)

Comentários

  1. Uhuuuuuuuul ♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡

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  2. Oi amor, tenho um blog de fanfics e estou postando uma chamada Alma Gêmea, do Justin Bieber... Porque não da uma olhadinha lá? Se gostar, segue o blog para receber notificação!!!!!!!! Beijos
    imaginebelieberalmagemea.blogspot.com.br

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  3. Continua,arraso mulhe!����
    -Holly

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  4. Continua tia <3

    Xoxo isabel

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  5. uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuhuuuuuuuuuuuuuuul, mds, que loucura, Harry tem que guarda esse pinto. Amei *-*

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  6. oii ameii e queria pedir se vcs dao uma passadinha no meu blog e sigam pf eu comecei a pouco tempo e quero me dedicar a ele ao maximo e eu acompanho desde o começo do blog antigo

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